quinta-feira, 24 de setembro de 2015

JUMP Class 05 - prof. BrunoBBrasil - Academia Energym

7 DICAS PARA BAIXAR SEU TEMPO NOS 5 KM

A corrida curta e em percurso plano é ideal para melhorar o seu tempo na distância

Por: Olavo Guerra - São Paulo - 22/09/2015

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Foto: Dhani Borges/Iguana Sports





1. Durma bem
Uma boa noite de sono é importante para que o corpo esteja descansado e pronto para encarar a prova. Por isso, evite ir dormir muito tarde e, principalmente, sair um dia antes da corrida.



2. Chegue cedo
Isso garantirá uma tranquilidade ao organismo. A ansiedade tende a diminuir, bem como o nível de estresse, dando mais motivação ao atleta.



3. Aquecimento curto
Sugere-se uma preparação pré-prova de cerca de 15 minutos. Pode-se optar por um trote leve, variado com movimentos educativos de corrida. Isso fará com que mais sangue circule pelos músculos e as articulações fiquem lubrificadas. Não prolongar muito este exercício é importante para evitar um possível desgaste antes da prova.



4. Largada moderada
O primeiro quilômetro é muito importante para o restante da sua corrida. Largar muito forte pode ocasionar a falta de fôlego no final da prova. Adote um início em ritmo mais confortável e, a partir do segundo quilômetro, encaixe a velocidade treinada. No final, se ainda estiver com fôlego, pode aumentar ainda mais o ritmo.



5. Curvas fechadas
Para ganhar segundos preciosos, faça a curva na tangente. Tome cuidado, pois muitos atletas também querem fechar a curva. Um pode acabar tocando no calcanhar do outro e uma queda resultaria na perda de chance de baixar o tempo. Além disso, o sugere-se que os corredores evitem subir e descer calçadas, também para evitar lesões e acidentes.



6. Ritmo forte
Se você se preparou bem para a corrida, incluindo treinos longos, intervalados, entre outros, certamente será capaz de colocar uma velocidade mais alta nos 5 km. Como a prova é curta, um bom condicionamento dará totais condições de um atleta imprimir um ritmo mais forte. Depois de passar o primeiro quilômetro, já imponha o ritmo treinado e mantenha até o final.




7. Hidratação adequada
Adote uma estratégia de se hidratar bem antes da largada. O percurso contará com dois pontos de hidratação – entre os quilômetros 1 e 2; e entre o 3 e 4. Por ser realizada já em uma época mais quente do ano, é importante também beber água no percurso. Pegue um copinho, pelo menos, em cada um dos pontos e aproveite para se refrescar, jogando um pouco de água no rosto.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Proposta isenta professor de educação física de pagar taxa de conselho profissional

Proposta isenta professor de educação física de pagar taxa de conselho profissional

O texto determina que basta a apresentação do diploma de graduação reconhecido pelo Ministério da Educação e o registro no conselho para poder atuar
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 499/15, do deputado Pr. Marco Feliciano (PSC-SP), que dispensa os professores de educação física a pagar o tributo devido ao Conselho Federal de Educação Física (Confef) para exercer a profissão. Pelo texto, basta a apresentação do diploma de graduação reconhecido pelo Ministério da Educação e o registro no conselho para poder atuar.
Segundo Feliciano, os professores da área vivem um “verdadeiro sacerdócio”, são mal remunerados e, muitas vezes, têm de preparar aulas durante período de lazer. “Com tantas dificuldades não é justo que sejam obrigados a contribuir mensalmente com um conselho que na maioria dos casos recolhe contribuição que corresponde a mais de 10% de seus ganhos brutos.”
Reprodução/TV Câmara
dep. Pastor Feliciano
Segundo Feliciano, os professores da área vivem um “verdadeiro sacerdócio” 
Atualmente, a Resolução 272/14 do Confef fixa anuidades de R$ 505,27 para pessoa física e de R$ 1.248,70 para pessoa jurídica com atuação na área. 
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação (inclusive no mérito); e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Adriana Resende

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

sábado, 12 de setembro de 2015

CORRA SEM SE LESIONAR

Por: Charles Franco - São Paulo - 30/05/2014

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Foto: Christiano Cardoso.
Realidade entre corredores, as lesões acompanham a vida dos que buscam melhorar a performance. Entre as mais comuns estão a síndrome de estresse do iliotibial medial, conhecida como canelite; a fasciíte plantar, na sola do pé; e a peritendinite aguda ou tendinopatia do calcâneo, no tendão de Aquiles.
Treinamento funcional preventivo, trabalho de força e alongamento formam a combinação para evitar lesões. Eduardo Fernandes, fisioterapeuta da academia Club Coat, de Brasília (DF), diz que  o equilíbrio da cadeia muscular é importante para passadas consistentes. “É preciso cultivar uma musculatura flexível e equilibrada, o que se reflete na prevenção de lesões.”


Foco na passada
Melhorar a mecânica de movimento e focar na estabilidade do corpo durante o exercício são medidas para alcançar uma boa postura dos membros superiores e evitar desvios posturais que podem gerar contusões, ensina Andrei Achcar, treinador da assessoria esportiva Next Run, de Brasília (DF).
“É preciso se concentrar na hora certa de aplicar a força na passada, no contato do pé com o solo e na projeção do corpo para frente, sem esquecer de reposicionar quadril, tronco e braços.”
Já as séries de alongamento trazem benfeitorias para a composição músculo-esquelética. O trabalho beneficia a cadeia de músculos e tendões, mas não impede contusões. “Não existe evidência científica de que o alongamento impeça lesões. As rotinas que antecedem o exercício preparam o corpo para o movimento que será realizado, e isso coopera para minimizar os riscos”, afirma o ortopedista Cristiano Laurino, diretor-médico da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), de São Paulo (SP).


1
Ilustração: Mauro Nakata.
OBJETIVO-Fortalecer a estrutura articular do tornozelo
BENEFÍCIOS-Ligamentos e tendões mais resistentes e desenvolvimento do equilíbrio, prevenindo a tendinopatia e a fasciíte plantar
1-Posicione o disco de equilíbrio no chão
2-Suba com um dos pés posicionado no centro do disco
3-Contraia o abdome, mantendo a coluna alongada (reta) e sempre olhando para frente
Nº DE SÉRIES – 3
INTERVALO – 30” a 1’



2
Ilustração: Mauro Nakata.
OBJETIVO-Preparar o tibial anterior para a corrida
BENEFÍCIOS-Aumentar resistência e força para absorção de impacto para evitar a síndrome do estresse iliotibial
1-Sentado, prenda o elástico em uma base fixa
2-Puxe-o com o peito do pé
3-Em movimentos contínuos, flexione o pé, tencionando o elástico
4-Devagar, retorne o pé para a posição de início
5-Dedique 1’ para cada pé
Nº DE SÉRIES – 3
INTERVALO – Livre


3
Ilustração: Mauro Nakata.



OBJETIVO-Aumentar a força na região dos glúteos
BENEFÍCIOS-Melhorar o centro de gravidade no movimento da corrida
1-Suba uma escada de aproximadamente 12 degraus de 30 cm
Nº DE SÉRIES – 3 a 5
INTERVALO – Descida da escada






4
Ilustração: Mauro Nakata.


OBJETIVO-Alongar a cadeia posterior de músculos
BENEFÍCIOS-Melhorar a oxigenação muscular, evitando possíveis lesões
1-Sentado no chão, mantenha a perna sempre estendida
2-Puxe a ponta do pé com as mãos ou com a ajuda de uma toalha ou elástico
3-Dedique 1’ para cada perna.
Nº DE SÉRIES – Livre
INTERVALO – Livre




5
Ilustração: Mauro Nakata.

OBJETIVO-Ganhar elasticidade na musculatura lateral e posterior da coxa
BENEFÍCIOS-Aumento da amplitude da passada e melhoria da técnica
1-Cruze as pernas formando o “quatro”
2-Apoie as mãos bem afastadas da linha dos ombros
3-Sente-se até a perna de apoio formar um ângulo de 90° nos joelhos
4-Faça séries de 1’ de cada lado
 DE SÉRIES – 3 a 5
INTERVALO – Enquanto alterna as pernas




6
Ilustração: Mauro Nakata.

OBJETIVO-Alongar os tibiais anteriores
BENEFÍCIOS-Poupar a musculatura de uma fasciíte plantar
1-Deite-se de lado
2-Com a coluna reta, deixe os joelhos paralelos
3-Flexione a perna de cima, segurando o peito do pé em extensão
4-Empurre o joelho em direção ao pé que está no chão
5-Repita o movimento 1’ de cada lado
Nº DE SÉRIES – 3
INTERVALO – 30”

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

APOSTE NOS EDUCATIVOS PARA UMA CORRIDA MAIS EFICIENTE

Confira alguns exercícios que melhoram a coordenação e a técnica do corredor

Por: Mariana Gianjoppe - São Paulo - 05/08/2013
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Foto: Thinkstock.
Já ouviu falar em treino educativo? Ele tem a função de melhorar a coordenação do corredor a partir de uma série de exercícios específicos, condicionando-lhe a correr de forma mais econômica, sem desperdício de energia.
“São exercícios que visam deixar a técnica de pisada e passada mais eficientes, assim como a movimentação do tronco e braços”, explica o treinador Nelson Evêncio, atual presidente da ATC (Associação dos Treinadores de Corrida).
O treino educativo pode ajudar corredores em qualquer estágio, mas principalmente os iniciantes, que ainda precisam incorporar a técnica correta de corrida. Evêncio recomenda que os exercícios sejam executados pelo menos duas vezes por semana, após aquecimento com corrida leve. Eles podem servir de complemento ao próprio aquecimento, antes dos treinos específicos de corrida.
Confira a seguir alguns exercícios educativos úteis ao corredor:

Skipping – corrida com elevação alternada dos joelhos até a altura dos quadris, pisando sempre com a parte anterior do pé.

Anfersen – corrida com elevação dos calcanhares, tentando tocar os glúteos. Tronco levemente inclinado para frente.

Houpserlauf – sequência de saltos com elevação alternada dos joelhos, aterrissando com os dois pés no chão. Os braços também são elevados coordenadamente.

Kick out – correr chutando as pernas para frente, com os braços se movimentando coordenadamente.

Dribling – corrida leve com movimentação da articulação do tornozelo.


Saltos – sequência de saltos baixos para frente, alternando o pé de apoio.

domingo, 6 de setembro de 2015

OS PERIGOS DE NÃO TREINAR REGULARMENTE

Ser um corredor de fim de semana pode acarretar sérios riscos à sua saúde. Veja como sair dessa

Por: Olavo Guerra - São Paulo - 03/10/2014

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Foto: Thinkstock.
O fim de semana está chegando para alegria geral. Esses são os dois dias da semana em que é mais comum encontrar o “atleta sazonal”. Explico: é a pessoa que reclama por estar acima do peso, mas continua se alimentando sem critério e vivendo uma vida sedentária, mas que aos sábados e domingos, vai ao parque ou à praia e corre, pedala, joga futebol, enfim. Eles não imaginam – ou não querem nem pensar –, mas não praticar um esporte com regularidade pode trazer riscos à saúde. “Aumenta as chances de lesão, pois a falta de continuidade não permite que ocorram as adaptações músculo-esquelético-tendíneas adequadas no corpo”, afirma Rogério Carvalho, coordenador técnico da UpFit Assessoria Esportiva, de São Paulo.
De acordo com o treinador, outro problema é ausência de melhora no desempenho. “Consequentemente, acontece um fenômeno chamado destreino, que é a perda das adaptações promovidas pelo treinamento até aquele momento.” Em casos mais extremos, o atleta pode sofrer até com mal súbito. “A pessoa volta a praticar a atividade como se nunca tivesse parado. Se tiver uma patologia pré-existente, principalmente do sistema cardiorrespiratório, pode sofrer consequências mais graves”, complementa.
No caso dos corredores, Carvalho acredita que o patamar que o esporte atingiu faz com que as pessoas não pensem nas consequências negativas que a falta de regularidade pode acarretar. “Quem corre e tem uma agenda cheia, independentemente de treinar bem ou mal, certo ou errado, conta com um status social diferenciado”, explica. “Outro ponto é a superação que pode ser correr uma prova sem treinar. Acho que os únicos, e talvez poucos, que estão percebendo esse problema somos nós, educadores físicos e treinadores.”
O especialista listou uma série de lesões que um corredor irregular pode sofrer:
  1. Periostites (conhecidas como canelites)
  2. Fraturas por estresse
  3. Fascite plantar
  4. Tendinites (joelho)
  5. Bursites (quadril)
  6. Lesões de menisco
  7. Distensões musculares
Para incluir a corrida na sua rotina, os treinador faz uma sugestão. “Pensando em uma semana completa, com os sete dias, uma forma saudável de desenvolver o esporte, sobretudo para quem tem pouca disponibilidade, é correr duas vezes, de 40 minutos a uma hora, e praticar algum treinamento de força, como musculação, pilates ou trabalho funcional, outras duas vezes com a mesma duração.

A escolha de uma prova para competir também deve ser feita com cuidado e, de preferência, com a observação de um profissional de educação física. “O objetivo atlético de cada um deve ser avaliado e estudado para ser coerente com a disponibilidade individual para treinar”, finaliza.

sábado, 5 de setembro de 2015

NÃO CONSIGO EVOLUIR NA CORRIDA!

Treinadores apontam os erros mais comuns que atrapalham a melhora de rendimento em treinos e provas. Veja por que certos hábitos são prejudiciais e como contorná-los

Por: Mariana Gianjoppe - São Paulo - 19/09/2013

Foto: Thinkstock.
Foto: Thinkstock.
Você treina, treina, treina, esforça-se ao máximo, mas o resultado não aparece? De iniciante à maratonista, não há corredor que nunca tenha passado por isso (ou que jamais passará). Quando a evolução na corrida trava, é hora de parar, refletir e descobrir o que está fazendo de errado. A resposta pode estar em diferentes lugares: na planilha, na rua, no prato ou até na cama.
“Para quem não consegue melhorar os tempos, pode estar faltando treinos na pista, como intervalados com distâncias curtas, específicos paga ganho de velocidade”, exemplifica o treinador Felipe Moré, da assessoria gaúcha Even Faster Sports. “Se o objetivo almejado é aumentar a distância, um empecilho é a falta de regularidade em treinos longos, que geralmente são feitos apenas nos finais de semana, ou, por outro lado, a falta de descanso”, acrescenta.
Com a ajuda de Felipe e do técnico Nelson Evêncio, presidente da ATC (Associação de Treinadores de Corrida), elaboramos uma lista com os principais erros que você pode estar cometendo e que comprometem a sua evolução:

– Treinos repetitivos. “O corredor faz todas as segundas o treino A, todas as quartas o B, todas as sextas o C e todos os finais de semana o mesmo longão. Essa falta de variação no tipo de estímulo fere o princípio da sobrecarga e vai contra a lei da adaptação, dificultando o progresso”, explica Moré.

– Falta de controle da intensidade e do volume dos treinos. Um aumento brusco de algum desses fatores sobrecarrega o organismo e favorece o aparecimento de lesões. A evolução deve ser gradual e planejada.

– Falta de planejamento e de um calendário de provas organizado. É preciso estabelecer metas claras e traçar uma periodização de acordo com essas prioridades, evitando desgastes desnecessários e garantindo o melhor rendimento no dia da prova-alvo.

– Alimentação e hidratação inadequadas. Para Evêncio, esse é o erro mais comum entre os corredores: “Tem muita gente que treina sem estar devidamente alimentado e não faz a reposição energética necessária após a atividade”. O desempenho fica completamente comprometido, dificulta-se a recuperação dos músculos e ainda há risco de quadros mais graves, como hipoglicemia e desidratação.

– Falta de treinos. É simples, quem não treina, não evolui.

– Excesso de treinos. Moré alerta: “Nosso corpo precisa de descanso – é nessa hora que ganhamos condicionamento físico. É comum ver corredores reclamando que não melhoram mesmo treinando muito todos os dias, mas o que eles não sabem é que é justamente esse o motivo do fracasso. Além disso, treinar em excesso e sem o repouso necessário entre os estímulos pode levar ao overtraining ou a lesões por overuse”.

– Falta de sono. Uma boa noite de sono é essencial para regular os hormônios e recuperar o tecido muscular.

– Pressa em evoluir. “É preciso respeitar as etapas da vida de corredor. Não dá para querer fazer mestrado estando ainda na graduação. É necessário preparar a musculatura e os sistemas energéticos aos poucos, aumentando gradualmente as distâncias e intensidades. Caso contrário, chega uma hora em que o indivíduo ou se machuca ou para de evoluir, pois não passou pelas etapas que deveria”, explica o presidente da ATC.


Acertando os ponteiros
Ambos os técnicos concordam que, para o corredor não parar de evoluir, o princípio básico é respeitar sua individualidade. “Os três pilares essenciais são volume, intensidade e variabilidade dos treinos. Para que isso seja controlado e usado a favor do corredor, a solução é ter uma planilha bem elaborada e individualizada, considerando a condição física do atleta e o planejamento”, afirma Evêncio. “Cada corredor evolui de uma forma e a seu tempo. Um planejamento individualizado é fundamental para a determinação das cargas de treino a serem aplicadas e o tempo necessário à recuperação. E isso tudo depende diretamente da fase do macrociclo em que o atleta se encontra e do objetivo que quer atingir”, complementa Moré.



Para variar
Além de variar os treinos de corrida, uma alternativa para acelerar sua evolução no asfalto é intercalar outras atividades físicas durante a semana. Evêncio recomenda a musculação, porém, com exercícios mais específicos, que utilizem várias articulações ao mesmo tempo, como a do quadril, dos joelhos e do tornozelo.


Moré é categórico: “O reforço muscular previne lesões que poderiam tirar o atleta das provas e treinos e também gera ganhos significativos na velocidade de corrida”. Segundo ele, todas as atividades aeróbicas de baixo impacto, como natação, corrida e deep running, são adequadas para os dias em que não se treina corrida.

LONGÃO: MELHOR DESEMPENHO E FORÇA AO CORREDOR

Treino é ideal para adaptar o organismo a aguentar percursos maiores e até mesmo melhorar o tempo

Por: Fernando Rocha - São Paulo - 03/09/2015

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Foto: Thinkstock
Correr é um dos hábitos mais saudáveis que existem e, sem dúvida, garante uma ótima qualidade de vida. Quem entra neste mundo quer cada vez mais melhorar o tempo e muitas vezes atingir distâncias maiores. Objetivos, como provas e competições, são motivos suficientes para querer o bom desempenho. Com isso, atividades que melhoram a performance, como o longão, entram em pauta e são fundamentais para o progresso.
Indicado por praticamente todos os treinadores, este treino é uma corrida mais longa do que as tradicionais do dia a dia. Ele é usado para adaptar o organismo a distâncias maiores e também para melhorar o tempo nas provas. A atividade deixará seu corpo mais eficiente e adaptado para enfrentar o estresse muscular. “Este treino é chamado por alguns educadores de ‘treino chave’, já que é usado por indivíduos que desejam aumentar as distâncias”, explica preparador físico da Ziva Brasil, Felipe Kutianski.

Para encarar esta fase de preparação, o corredor deve fazer um planejamento e seguir orientação de um profissional para que lesões sérias não surjam. “Sempre devemos respeitar nosso corpo e os sinais que ele vai lhe apresentar ao longo da periodização, pois você é a melhor pessoa para interpretar estes sinais.” Por isso, é importante que um educador físico o oriente. Este profissional saberá dosar o quanto você deve progredir semanalmente até a prova-alvo. Ainda de acordo com o professor, essa metodologia de treino vai focar inicialmente dois pontos: tempo e distância.
Justamente por durarem mais tempo, é importante que o atleta se alimente bem e, principalmente, mantenha os estoques de carboidrato – fonte de energia para o corpo – sempre cheios. Isso serve também como uma preparação para a corrida que você pretende participar.

O treino é feito até três vezes por semana e vai de acordo com a capacidade e objetivo de cada indivíduo. O professor Kutianski ainda finaliza: “A melhor dica e o grande segredo dos treinadores é planejamento. Nada é feito sem ativar o cérebro antes do músculo. Converse com seu treinador e crie metas e estratégias, ou seja, planeje cada passada, cada quilômetro e cada segundo”.

terça-feira, 1 de setembro de 2015