sábado, 25 de julho de 2015

Indoor Cycle - Video Demo #1 - BrunoBBrasil

EMAGREÇA VENCENDO A ANSIEDADE E O ESTRESSE!

Esses problemas cada vez mais comuns podem atrapalhar (e muito!) no emagrecimento
Por: Caroline Sassatelli - São Paulo - 23/07/2015
estresse
Fonte: Thinkstock
Sabia que aqueles dias mais agitados podem ser muito mais prejudiciais à sua saúde do que você imagina? A rotina corrida do dia a dia, onde o tempo parece estar cada vez mais curto e as obrigações maiores, faz com que muitas pessoas sofram com crises de ansiedade e de estresse. Esses sintomas, muitas vezes, são indescritíveis, porém vem aparecendo cada vez mais no topo das reclamações da maioria das pessoas.
Entendendo o problema
De acordo com a psicóloga e coach de emagrecimento, Cíntia Seabra, esses problemas podem ser frutos de uma perturbação psicológica ocasionada por diversos motivos, como medo, preocupação e nervosismo. “Já quanto ao estresse, é possível que ele seja motivado pelo acúmulo de muitas atividades ou em decorrência de momentos de grande importância”, explica a especialista, que complementa: “Ambos os transtornos apresentam sintomas fisiológicos parecidos, como o suor na palma das mãos ou a aceleração do batimento cardíaco, por exemplo, mas não são sinônimos”.

Praticamente todas as pessoas já passaram por momentos que se sentiram dessa maneira. O problema, na verdade, acontece quando há um exagero, ou seja, em situações onde essas questões impedem que as atividades normais do cotidiano sejam realizadas normalmente, atrapalhando seu trabalho, rotina e tirando totalmente o seu sossego.
Outra possibilidade é que o estressado comece a se sentir irritado com absolutamente tudo o que ocorre à sua volta, diferentemente da maneira como costumava agir anteriormente. De acordo com a psicóloga, nos dois casos é muito importante que haja um acompanhamento junto a um profissional qualificado.

Estresse e ansiedade: vilãs do peso
Essa transformação nas atitudes de quem sofre com esses aborrecimentos pode resultar, ainda, em complicações relacionadas ao peso. “A pessoa perde o controle do que ingere, tentando compensar, dessa forma, as pressões que sofre. Por isso acaba engordando”, ressalta Cíntia, que ressalta a possibilidade de surgimento de doenças ainda mais graves, como diabeteshipertensão obesidade, devendo o indivíduo procurar um tratamento o mais rápido possível.
“Tanto para a ansiedade quanto para o estresse, é possível apostar em tratamentos que envolvem medicamentos (naturais ou não), ajuda psicológica, psiquiátrica ou uma combinação dos dois”, é o que orienta a especialista. Ela também aconselha a realização de atividades físicas, alongamentos, exercícios de respiração e meditação, além da realização de uma reeducação alimentar que inclua alimentos saudáveis, que é essencial.

Por fim, Cíntia incentiva: “Acredite, você não está sozinho, pois essas condições são extremamente comuns, devido ao grande nível de pressão ao qual somos submetidos diariamente”. Ela completa sugerindo que a busca por uma vida mais saudável e tranquila seja constante, independentemente dos transtornos causados pela ansiedade e o estresse.

Indoor Cycle Simulation #02 Full Video - BrunoBBrasil

sexta-feira, 24 de julho de 2015

MUSCULAÇÃO PARA DERRETER AS GORDURINHAS

Para dar adeus de vez aos excessos é imprescindível ir além do aeróbico. Saiba a importância de incluir os treinos locais e de força em sua rotina
Foto: Thinkstock.
Foto: Thinkstock.
Com um gasto de 600 calorias em média por hora, a corrida é uma das melhores opções para incinerar a gordura.
“Meu culote já sumiu e os famosos pneuzinhos estão desaparecendo”, comemora a relações-públicas Laura Manzione Sapia, 29, após sete meses de treino. Mas, além de manter uma rotina de exercícios aeróbicos – faça no mínimo 30 minutos e três vezes por semana –, é imprescindível incluir a musculação para acelerar a queima da gordura e combater a flacidez.
A professora da rede de academias Cia Athletica, de São Paulo, Melissa Alcazar recomenda alguns exercícios de ação mais localizada, que devem ser feitos em quatro séries de 12 repetições. Use caneleiras como sobrecarga, aumentando o peso gradativamente conforme os exercícios se tornarem fáceis.
Coxa (quadríceps)
Sentada em uma cadeira ou banco que deixe seus joelhos em um ângulo de 90º, eleve a perna direita até formar uma linha reta e retorne à posição inicial. No fim, segure a posição por 15 segundos na última repetição. Faça com a outra perna.
GlúteoEm pé, de frente para uma parede ou espelho, levante a perna direita esticada para trás (extensão do quadril), contraindo o glúteo. A perna de apoio fica levemente flexionada. Retorne à posição inicial. Faça o mesmo com a perna esquerda.
Posterior da pernaEm pé, dê um passo largo à frente, deixando as pernas bem afastadas. Agache até que a perna da frente esteja em um ângulo de 90º e a de trás, quase encostando no chão. Levante, voltando à posição inicial. Ao final das repetições, troque as pernas e faça uma nova série.

AbdomeDeitada em um colchonete, coloque as mãos ao lado do corpo e deixe as pernas flexionadas, sem encostar os pés no solo, formando um ângulo de 90º. Leve os joelhos em direção aos seios, colocando a força na parte inferior do abdome e retorne à posição inicial.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

O movimento dos seios na corrida

Você ainda não compreende a relação dos seios com as pernas na corrida? Entenda o resultado deste mecanismo de compensação


Quanto maior a mama, maiores serão as oscilações e maior será a exigência muscular da coluna, quadril e consequentemente dos membros inferiores. Saiba como se comportam os seios na corrida
Certamente, este é um assunto que interessa mais a  mulheres  do que aos homens. Mas ao entender este tema, seja do sexo masculino ou feminino, ou seja, tendo uma mama grande ou pequena, a pessoa passa a ter uma ideia de como o corpo se comporta com qualquer tipo de oscilação, de qualquer parte do corpo. E, para isso, vamos usar os seios na corrida como exemplo.
Há alguns anos, um grupo de pesquisa em saúde da mama da Universidade de Portsmouth (Inglaterra)(lincar) observou que correr sem sustentação nos seios aumenta a força exigida nas pernas e o impacto contra o chão em até 27%. Isso significa 27% a mais de força gerada nas articulações, principalmente dos membros inferiores, que poderia ser reduzida apenas com uma boa fixação dos seios, por maiores que eles sejam.
Imagino que muitas pessoas ainda não devem ter entendido a relação dos seios na corrida com as pernas. Então, vamos continuar.
Durante uma atividade física os seios naturalmente oscilam, gerando alterações no centro de massa da mulher, exigindo mais força e controle muscular do corpo para que ele se mantenha em equilíbrio. Por conta disso, quanto maior a mama, maiores serão as oscilações e maior será a exigência muscular da coluna, quadril e consequentemente dos membros inferiores.
Para os homens, ou para mulheres com seios menores, basta tentar correr com uma mochila cheia, na frente do corpo. O fato dela se mexer para os lados, para cima e para baixo faz você se cansar muito mais, pois parece que a corrida fica em função dos movimentos da mochila.
Além da oscilação dos seios na corrida, quanto maior o tamanho deles, maior o peso na parte anterior do corpo, fazendo com que a mulher tenda a se curvar para frente (no caso dos homens, podemos pensar no tamanho da barriga). Mas para combater isso, os músculos das costas irão fazer mais força, na tentativa de manter a coluna ereta. O resultado deste mecanismo de compensação será uma tensão aumentada nos ombros, no pescoço e inclusive na coluna.
Neste momento, se você leu os dois últimos posts que escrevi, deve estar se perguntando se os seios interferem na respiração e no movimento dos braços. Claro, que sim! Eles se localizam na face anterior das costelas. As costelas se articulam com a coluna torácica e essas por sua vez interferem no movimento dos braços.
Ou seja, mamas muito grandes podem dificultar a expansão dos pulmões pela pressão que geram nas costelas, dificultando-as de se movimentarem livremente, interferindo diretamente na função do diafragma. Esta dificuldade pode interferir na mobilidade da coluna, aumentando riscos de desvios posturais acentuados e lesões específicas. Em relação aos braços, estes farão movimentos adaptados, para compensar as mudanças do centro de gravidade que a oscilação das mamas gera durante os exercícios e, em menor escala, pela perda de mobilidade de costelas e coluna.
A partir deste raciocínio descrito acima, é possível entender a relação com as pernas agora. Se as mamas interferem no movimento dos braços (são o melhor exemplo, mais fácil de entender) e o movimento dos braços é sempre acompanhado pelo movimento das pernas, uma alteração em qualquer um deles vai gerar compensações em todos eles.
Se ainda ficou uma dúvida, sugiro que leia o post “O movimento dos braços na corrida”(lincar). Ou então, corra com uma mochila pouco presa a sua frente. Vai reparar que quando você está na fase de impulsão, jogando seu corpo para frente e levemente para cima, a mochila está indo no caminho oposto, indo para baixo e pressionando seu peito para trás e geralmente indo para um dos lados, obrigando seu corpo todo a se adaptar para continuar correndo, afetando o movimento dos braços e das pernas. As mamas maiores se comportam quase do mesmo jeito que a mochila.
A solução disso tudo não seria parar de correr, mas se preparar e reduzir estas oscilações dos seios na corrida. Quando se utiliza um top adequado, o volume das mamas é aparentemente reduzido, pois elas são comprimidas junto ao corpo, reduzindo uma alavanca anterior. Deve-se apenas evitar exagero na compressão, para que não dificultem a respiração ou tracionem demais o pescoço para frente e para baixo. Já as mulheres com próteses de silicone devem usar uma compressão proporcionalmente menor, por conta da menor oscilação deles, além de uma menor capacidade de compressão.
Em último caso, se a mama for muito grande e nem os melhores tops amenizam as consequências no corpo, uma cirurgia para redução no tamanho pode ser indicada. Mas este é um assunto para se conversar com um médico de sua confiança.
Por fim, agora sugiro que as mulheres apostem corridas com homens usando mochilas na frente do corpo. Quem sabe assim daria um empate? Fica a dica para as mais competitivas. Boa corrida!
Por Marcel Sera